segunda-feira, 25 de novembro de 2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Castelos de Areia




Num dia de verão,

estava eu na praia observando  crianças brincando na areia.

Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia,

com torres, passarelas e passagens internas.


Quando estavam quase acabando,

veio uma onda e destruiu tudo,

reduzindo o castelo à um monte de areia e espuma.
Achei que depois de tanto esforço e cuidado,

as crianças cairiam no choro.



Mas tive uma surpresa...
Em vez de chorar, elas correram para a praia,

fugindo da água, rindo de mãos dadas

e começaram a construir um outro castelo.


Compreendi que havia presenciado uma grande lição.
Gastamos muito tempo da nossa vida,

construindo alguma coisa e mais cedo ou mais tarde,

uma onda poderá vir e destruir tudo

o que levamos tanto tempo para construir.


Se  isso acontecer,

somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar,

será capaz de sorrir!!!


Só o que permanece é a amizade,

o amor e o carinho, o resto é feito de areia.



( Desconheço a autoria )

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Brilhe na Escuridão






 Quanto maior a escuridão ao seu redor, 
mais  necessária  será  sua  luz interior.

 Sempre  que  você  estiver  entre 
 pessoas  zangadas, ressentidas, 
desanimadas ou cínicas é quando
você pode fazer a  grande diferença
 e se manter positivamente centrado.

 Claro que não é fácil.
Com freqüência reagimos à negatividade
 sendo negativos também.
 Com isso, conseguimos apenas 
 piorar a situação.
 Mas você tem a opção de não reagir.
Você tem a opção de seguir seu
 próprio curso.

 Só porque as pessoas ao seu redor agem
 negativamente não significa que
você também deva agir dessa forma. 
 Quando  todos ao seu redor estiverem
frustrados e  impacientes, 
 esforce-se  ao  máximo  para
 manter a calma e a compostura.

 Quando todos  ao seu redor
estiverem zangados,
esforce-se para ser a voz da
razão e da compaixão.
Quando todos ao seu redor
 estiverem  desanimados,
 ofereça a esperança.


 Seja diferente e faça a diferença.

O Pássaro de Sariã




Na floresta de Sariã viviam animais de todos os portes e temperamentos.
Alguns ferozes, ágeis, e outros mais acomodados e dóceis. Havia também
uma grande variedade de aves e répteis.
   Conta-se que entre eles destacava-se um passarinho muito querido pelos
companheiros de floresta. Era dócil e diligente. Depois de um prolongado verão,
com tantas folhas secas cobrindo o chão, irrompeu na floresta um pavoroso e incontrolável incêndio. À medida em que o fogo invadia o seu interior, os moradores
de Sariã fugiam espavoridos. Os mais vagarosos eram alcançados pelo fogo
e acabavam fenecendo antes de sair do seu habitat. O fogo ameaçava
impiedosamente destruir as árvores seculares e os bosques tranqüilos e acolhedores.
   Vendo o que se passava, o passarinho amigo viu-se numa situação de verdadeiro desespero. Mas não perdeu muito tempo. Saiu voando em direção ao rio, onde
mergulhou para depois sair voando sobre as chamas. Com a água conservada
nas penas aspergia o fogo, na tentativa de apagá-lo. Ia ao rio e voltava
incessantemente, repetindo essa fatigante operação dezenas de vezes, sem desfalecimento. Tudo era inútil porque as labaredas, cada vez mais violentas,
tomavam proporções sempre maiores. O passarinho, entretanto, não se cansava e
nem desistia. Um chacal indolente observou, irônico:
   - Companheiro, que desmedida tolice está cometendo? Então acha você que, com
essas poucas gotinhas d'água que leva nas penas, vai conseguir apagar o volumoso incêndio que invade todo a floresta ?
   - Bem sei que a minha contribuição é insignificante e fraca diante das colunas de
fogo que aniquilam a nossa querida habitação - disse o passarinho.
   - Não posso, porém, fazer mais do que faço. Eu quisera poder me desdobrar
muito mais, contudo, não posso. Assim, dentro das minhas possibilidades
estou cumprindo o meu dever.